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A Geração Z quer poupar para ganhar

Discussões de cringes, Millennials e cafés a parte, a Geração Z tem chegado para propor novas discussões, olhares e comportamentos. E hoje vamos falar um pouco mais sobre as características da sua relação com o guardar, investir e gastar dinheiro.



A Geração Z - cerca de 2,5 bilhões de pessoas - compõem 32% da população global, seguida pela Geração Y com idade entre 25 e 40 anos a 22%, de acordo com o Bank of America, que prevê que a entrada da Geração Z na força de trabalho afeta economias e mercados.


Desde novas, essas são as pessoas que não vivenciaram tanta estabilidade. Logo em 2008, no auge de suas infâncias, a crise financeira veio para abalar o mundo, você também deve se lembrar das ansiedades de escutar conversas de familiares e noticiários na TV. E o que isso acabou gerando nessa Geração? Um senso de necessidade de começar a poupar desde cedo.


Além disso, por estar vivendo muito tempo em casa, esses jovens buscam por emoções e agilidade, e os investimentos são uma forma de conquistar isso. O lento processo de construir uma carteira equilibrada de ações, dinheiro, títulos, propriedades e ouro, e vê-lo crescer, ano após ano, não é para eles. Eles querem ganhar dinheiro rápido hoje, e muitas pessoas por aí ficam mais do que felizes em encorajá-los a buscar isso.


Muitos são movidos pela “emoção de investir” depois de pegar dicas no YouTube e nas redes sociais, atraídos por anúncios online ou táticas de vendas de alta pressão e a acessibilidade de novos aplicativos de investimento.


Uma pesquisa realizada pela Zopa, empresa britânica de serviços financeiros, revelou que 35% da Geração Z já possui uma poupança com mais de 1.000 libras e é a geração menos propensa a contrair dívidas de qualquer tipo, independentemente do severo impacto que pandemia terá em suas finanças pessoais nos próximos anos.


Além disso, essa é uma geração empreendedora. O WGSN divulgou dados de uma pesquisa realizada em 2020 pela organização sem fins lucrativos Girls With Impact, revelou que 53% dos homens e mulheres da Geração Z esperam ter seu próprio negócio, comparado com 46% em 2019. A grande quantidade de opções digitais ajuda a explicar esse número.


E onde chegamos com tudo isso? A mentalidade por trás do microempreendedorismo também acaba resultando em encontrar estabilidade e segurança financeira em meio ao contínuo período conturbado. E, mesmo que esse tipo de trabalho não leve a um emprego em tempo integral, ele com certeza ajuda a Geração Z a desenvolver características valiosas no âmbito profissional, de marketing e aquisição de clientes até criatividade e resiliência.


Eles também são conhecidos como a geração da mudança, por sua paixão e desejo de ter um impacto pessoal mais do que qualquer outra geração, observa o The Share Center. Usando seu poder de compra coletivo, defende empresas e marcas que refletem seus valores e muda o cenário dos negócios. As empresas sabem que precisam prestar atenção à sua responsabilidade social corporativa ou risco de alienar o poder de compra dos Geração Z.


Ao pensar em suas estratégias, leve em conta que essa é uma geração dinâmica, que defende causas e que está atenta no que vai gastar seu dinheiro. Eles são uma virada de chave, entre os Millennials e os Alpha, preparam o terreno para inovações e comportamento de mercado.

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