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Geração Z

Já falamos por aqui da geração Alpha (2010-hoje) e dos Millennials - ou geração Y - (1980 e 1995), mas e a geração Z (1995 e 2010) que está entre essas duas, o que podemos esperar deles? A primeira vista, millennials e Gen Z podem parecer muito semelhantes. Mas se você olhar um pouco mais a fundo, começará a ver as diferenças sutis entre as duas gerações, que apesar de sutis são importantes para estabelecer uma boa estratégia de marketing quando o objetivo é se comunicar e atingir esse público alvo.



Em 2020, espera-se que a Geração Z seja responsável por 40% de todos os clientes dos EUA. Ainda mais surpreendente, a Geração Z é uma das forças de consumo mais poderosas do mercado hoje. Seu poder de compra é de US$44 bilhões e se expande para US$600 bilhões, considerando a influência que eles têm sobre os gastos de seus pais.


Mas como a Geração Z é diferente da Geração Y? A privacidade é mais importante para a Geração Z. Eles são muito cuidadosos e intencionais ao gerenciar sua reputação online. São pessoas que fundamentalmente estão se movendo em direção a valores mais tradicionais, são almas velhas em corpos jovens. Além disso, é mais competitiva, o que contrasta com os comportamentos colaborativos da geração Y. Alguns dos principais valores dessa geração são: Igualdade Humana, Família, Individualidade, Sucesso Pessoal, Segurança financeira e Autenticidade/Transparência.


Eles foram se desenvolvendo ao mesmo tempo da tecnologia e por isso são um grupo mais criterioso e que tem um filtro para separar o que vale a pena do que não vale. Apesar da Geração Z ter a capacidade de atenção de cerca de 8 segundos - em comparação com os 12 da geração Y -, após a conquista do interesse no assunto eles podem se manter focados naquilo por muito tempo.


Para tornar as marcas relevantes para os nascidos entre 1995 e 2010, é preciso acima de tudo tomar posição sobre questões importantes. Assim como ela pratica o que prega, espera que as marcas façam o mesmo. Outro ponto é refletir sobre uma forma mais realista da vida. As mensagens de marketing que retratam um mundo não diverso e utópico não ressoam na Geração Z. E por fim, criar conversas bidirecionais autênticas que permitam à Geração Z co-criar com marcas será fundamental, não faça marketing para eles, faça com eles.


Lembre-se que o consumidor pós-milênio está mais informado e mais inteligente do que as gerações anteriores. Não basta que um produto seja inovador ou que a marca em questão apoie o veganismo, o feminismo ou tenha outra ideologia em comum, o usuário pós-milenar precisa de bons motivos para comprar.


Uma tendência entre os consumidores pós-milenistas é que eles adoram visitar lojas físicas e explorar seus produtos no local, mas geralmente compram online. É o que afirma um relatório da Criteo, que sugere que 8 em cada 10 desta geração compram nas lojas físicas apenas quando têm tempo, enquanto 75% afirmam preferir fazer a maior parte das compras pela Internet.


Outra oportunidade para ficar de olho é o conteúdo em vídeo, que passa a ser fundamental. Uma pesquisa do Google revelou que o YouTube é a primeira plataforma da Geração Z que usa quando quer se divertir. Mas não é só para isso que usam o YouTube. É estimado pela pesquisa que 85% dos adolescentes usam ativamente a plataforma, e desses, 80% o fazem para expandir seus conhecimentos e 68% para melhorar ou adquirir novas habilidades. Outros disseram que o usaram para fazer uma pausa nas tensões da vida e aprofundar as conexões da vida real. Consequentemente, o comércio eletrônico deve explorar esse formato se deseja atrair esse tipo de consumidor.


A adaptação às novas gerações é fundamental para as empresas. O declínio de marcas pode acontecer facilmente quando ela não consegue se conectar com uma nova geração. É fundamental que reconheçamos as diferenças da Geração Z e as encontremos onde estão, em vez de onde queremos que estejam. Como já diz o ditado popular, “Camarão que dorme a onda Leva”.


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