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O que te desafia?

Atualizado: 27 de nov. de 2022


Essa é minha história, mas talvez tenhamos pontos em comum.


Cresci em uma família íntegra que sempre construiu tudo com suor e dedicação. Enquanto crescia, à medida que aprendia sobre as possibilidades do mundo, tinha comigo uma segurança inabalável que com dedicação e comprometimento a vida só tinha bons frutos a oferecer. Achava que assim como montava castelos com as peças do lego, encontraria meios para construir um império de verdade na maturidade. Quer saber como ele era na minha cabeça?


Era um lugar próspero onde as pessoas se ajudavam, se respeitavam, contribuíam umas com as outras, tinham boa vontade e uma força de vontade capaz de construir qualquer coisa. Um lugar imaterial, que com a força do coletivo ia se materializando pouco a pouco, cheio de vida, de belezas e de cor.


Acho que sempre fui empata: meio criativa, meio sonhadora. Tanto que minha mãe dizia que eu me apaixonava pelas pessoas. Desde pequena, acho que eu amava ouvir e ajudar com o que fosse possível. Eu era mesmo aquela pessoa do ombro amigo e dos conselhos mais genuínos, ainda que fossem sinceros demais às vezes. Eu encontrava felicidade ao conseguir adentrar universos particulares e fazer a diferença desenhando futuros pra mim e minhas amigas diretamente desse lugar onde só o bem e o bom existia.


O engraçado é que o tempo passou e eu continuei fazendo isso de um outro lugar. Desse império coletivo chamado ONE Branding. E hoje, no lugar dos amigos, são clientes, equipes e parceiros.


Eu fui aprendendo novas formas de contribuir. Me transformei em uma profissional executiva. Trilhei uma jornada de estudos e pós graduação, mba e mergulhos profundos em estudos de modelos de negócios, matrizes e planilhas.


O mundo corporativo não é fácil. Mas e daí? Nunca me interessei pelo que é fácil a bem da verdade. Eu sempre gostei do que me desafia. Chegava num ponto e pensava… what 's next?


Mas quer saber o que até hoje foi o mais desafiador pra mim?

Empreender? Nops

Estudar? Nops

Maternidade? Nops

A morte? Talvez.


Porque talvez? Porque ela estoura nosso balãozinho, gera ruptura e dor. Ela nos traz pra questão humana mais visceral - que é a nossa própria finitude.


Mas então porque não a morte representa a questão mais desafiadora, você deve estar se perguntando…


Quer saber? Porque estou VIVA!

E saber que a gente só vive uma vez traz a responsabilidade de construir uma boa vida.

Uma vida equilibrada e feliz. Esse é o ponto mais desafiador pra mim.


Talvez seja o ponto mais desafiador da nossa geração como um todo, você não acha?

Nem muito trabalho e nem tão pouco.

Nem só doce, nem só salada.

Nem só disciplina, nem só liberdade.


A maturidade traz desafios e muitos, muitos boletos a pagar. A maternidade, o empresariar, cobram a colheita de todos os valores que cultivamos durante toda a nossa jornada. Que desafio é ser ético, íntegro, justo e bom em um mundo tão complexo, desigual, difícil e individual. O desafio do momento é sem dúvida o desafio do equilíbrio.


Que este desafio convoque nossa criança interior para equilibrar nossa maturidade.

E que saibamos levar a vida com intenção, sem perder o frio na barriga.

Porque o que nos desafia, nos mantém vivos!

E que seja uma bela vida, com leveza e equilíbrio.





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