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O futuro do dinheiro e as tendências de consumo

O mundo está mudando em ritmo acelerado, e tendências que eram previstas para acontecer apenas na próxima década, podem começar a aparecer muito em breve. A boa notícia é que muitas dessas transformações serão grandes facilitadores das nossas atividades diárias. Por um outro lado, tudo aquilo que estávamos acostumados está mudando, principalmente a forma com que consumimos.


Se à chegada do cartão de crédito já causou uma revolução nos 70 e 80, o uso de criptomoedas (“dinheiro da internet” - novas moedas digitais), à popularização dos neobanks (que opera exclusivamente on-line sem redes de agências físicas tradicionais) e muitos outros mecanismos que estão surgindo rapidamente irão causar revoluções na vida das empresas e dos consumidores.


Imagem by society6.com


Já pensou sair de casa apenas com o celular, sem carteira, cartão físico, notas de dinheiro e moedas, e conseguir comprar desde um picolé até um carro zero quilômetros? Pois é, cada vez menos iremos precisar de várias coisas ao sair de casa, e esse cenário não está longe. Com a aprovação do PIX, novo sistema de pagamento do Banco Central, a tendência é que até novembro as transferências sejam feitas em segundos e sem custo nenhum 24 horas por dia.


Imaginou o tanto de coisa que isso vai mudar? Se saindo apenas com o cartão temos menos noção de quantidades e valor de dinheiro do que teríamos usando notas, imagina apenas com o uso de um smartphone! E se a internet já mudou nosso ritmo de compra, com as transferências mais rápidas e sem custo tudo tende a se intensificar ainda mais.


Estão sendo projetados novos perfis de consumidores, independentemente da indústria, e é mais importante do que nunca entender o que esse consumidor vai querer comprar a curto, médio e longo prazo. Por exemplo, segundo a WGSN, os neobanks tem a geração millenial como público principal, e está mudando a forma que eles bancam e controlam seus gastos. Já as criptomoedas atraem consumidores experientes, que querem garantir que seus gastos vão para marcas que investem nas comunidades onde vivem e em causas pelas quais têm convicção.


Definitivamente, podemos apostar que a conectividade digital irá transformar o cenário. A pandemia acelerou a mudança, forçando as empresas a adotarem a tecnologia para se moverem online, e os hábitos não serão mais como antes. Embora o dinheiro físico tenha diminuído ele provavelmente nunca irá sumir por completo, no entanto, à medida que a pandemia de coronavírus se espalhou pelo mundo, o uso de dinheiro vem sendo ainda mais questionado por preocupações em torno da limpeza e da transmissão viral, assim como o cartão de crédito. E a medida que a digitalização aumenta, as novas tecnologias vão tomando conta das formas de pagamentos.


Indústrias inteiras estão tendo que se adaptar a uma nova realidade que exige flexibilidade, resiliência e, acima de tudo, criatividade. A boa notícia é que quando a crise passar, dela iremos levar diversos aprendizados, mudanças, novos hábitos e conhecimentos.


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