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Covid-19: Como o setor hoteleiro pode se reinventar?

Em tempos de crise é necessário se reinventar, criar novas soluções, estratégias, caminhos e métodos de venda para se manter forte e ativo no mercado. Hoje, trouxemos o case da rede hoteleira Accor como exemplo de marca que não adaptou apenas o seu business para o momento atual mas criou uma nova maneira de faturamento para um dos setores mais afetados durante a pandemia.



A ideia é lançar um novo formato de hospedagem: o room-office. Essa iniciativa busca utilizar dos quartos que ficaram vagos nos hotéis, durante a pandemia, para transformá-los no ambiente ideal para o home-office. O interessante é observar como essa empresa teve a capacidade de entender a nova dor do seu cliente, afinal, fazer home office não era uma realidade de muitos, por isso nem todo mundo conseguiu ter um espaço adequado e tranquilo.


A ideia já saiu do papel, então, já é possível alugar uma sala de home office em qualquer dos 23 hotéis abertos, sejam eles das marcas econômicas, midscale e premium na cidade de São Paulo. Esse novo modelo será implementado nos quartos dos hotéis Ibis, Adagio Aparthotel, Mercure, Pullman e The Capital São Paulo Itaim em escritórios privados para uma ou duas pessoas. Os valores também variam de acordo com as três categorias citadas acima e se será uma locação diária, semanal ou mensal.


As camas foram substituídas por mesas, cadeiras, sofá e internet de alta velocidade, além claro, de frigobar, água, chá, café, para maior comodidade dos clientes. Em alguns hotéis, também será possível alugar equipamentos para reuniões online, como monitores ou itens de audiovisual.


Uma das maiores preocupações dos profissionais que talvez optem por esse serviço é a segurança principalmente em relação a higienização e aos cuidados sanitários, uma vez que estamos em meio a uma pandemia. Eles terão de ganhar a confiança dos clientes, por isso a rede estabeleceu algumas regras para evitar a contaminação na pandemia:


- Todas as dúvidas e solicitações durante a hospedagem serão enviadas por Whatsapp, evitando idas até a recepção e o uso do telefone do quarto.

- Refeições servidas apenas no quarto, bandeja será deixada na entrada para evitar contato do funcionário com o cliente e uma sacola de descarte para o hóspede jogar seu lixo e deixa-lo na porta.

- Diárias serão pagas apenas por depósito, débito automático ou transferência

- Funcionários com equipamentos de proteção individual (EPI), adaptados para cada função.


Até agora 50% dos hotéis de São Paulo estão operando com essa novidade. Caso o teste em São Paulo seja bem sucedido, a cidade de Curitiba seria a próxima a adotar o sistema room-office.


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