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Há muitas pessoas que pensam que o feminismo é o contrário de machismo.
Só que não é!
Tem também muita gente que é a favor do feminismo e ainda não sabe. Será o seu caso?
A Uol fez um teste para descobrir!
Por aqui, pesquisamos o assunto e decidimos compartilhar com quem ainda confunde um pouquinho os termos:
Machismo - comportamento fundamentado na compreensão de que os homens são superiores às mulheres.
Feminismo - movimento social, político e filosófico que se opõe a essa concepção e visa a igualdade entre os gêneros.
O Femismo sim é a ideologia que prega a superioridade do gênero feminino sobre o masculino. É considerado o equivalente ao machismo.
Ou seja, se você é a favor que a mulher tenha os mesmos direitos e oportunidades que os homens e que possa escolher como viver sem ser julgada, reconhece a importância de temas como violência contra a mulher e respeita decisões pessoais sobre a maternidade e vida profissional em nome da invenção ou da desconstrução da mulher que cada uma queira ser, você tem um bom potencial de ser feminista mesmo se for homem! Aliás, apenas para esclarecer outra questão aqui: ao feminismo verdadeiro ligam-se mulheres e homens, hermafroditas e assexuados, transexuais e polisexuais ou qualquer outra designação de gênero.
Mas afinal porque o tema vem ganhando cada vez mais corpo e adeptos nos últimos anos?
Participamos de um momento histórico onde estamos vendo diversos pré-conceitos serem quebrados em mil pedacinhos "em nome do Pai". Falamos sobre a importância da diversidade, da quebra de antigos paradigmas com relação a questões raciais, estéticas e de beleza, entre outros fatores que objetivam tornar o ser humano muito mais humano. E com o papel da mulher na sociedade não poderia ser diferente!
Para algumas pessoas isso pode já estar tão entronizado que parece na atualidade inconcebível os índices de feminicídio gerados através de violência doméstica, casos de estupro, ou simplesmente a desequidade profissional, ou desequilíbrio de funções divididas nas tarefas da casa ou dos cuidados com os filhos.
Mas a verdade é que essa nova realidade idealizada sobre o equilíbrio e igualdade de gênero é recente e infelizmente muito parcial. A mulher veio ganhando voz, mercado, espaço e direito de fazer suas próprias escolhas pessoais e profissionais a passos muito lentos. E até hoje enfrenta questões difíceis de serem solucionadas.
Como por exemplo a decisão sobre a maternidade como carreira solo ou ainda a escolha de ser mãe mantendo ativo o lado profissional. Muitas empresas mantém como modus-operantis regular a demissão de recém-mães de seu corpo colaborativo. Acontece em 50% dos casos ao retorno da licença maternidade segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Bem muito não acham?
Como consequência disso, muitas delas optam pelo empreendedorismo. De acordo com um levantamento da Rede Mulher Empreendedora (RME), 75% dos empreendimentos criados por mulheres surgiram devido à maternidade.
Logo, nosso objetivo é tornar o problema cada vez mais conhecido e propagado, trazendo a tona a reflexão sobre como equacionar e conciliar as demandas da mulher no mercado de trabalho frente aos desafios e impactos para o empregador, fazendo a diferença nessa problemática crescente em nossa sociedade. A Natura - empresa de cosméticos - mostra empatia com o tema ao incluir um berçario em suas instalações físicas. O trabalho remoto também pode ajudar. Mas muito ainda precisamos avançar neste tema para chegar ao universo ideal.
Afinal é inegável que a vida muda radicalmente depois do nascimento de um filho. Então as mulheres que optam por conciliar carreira e filhos, precisam contar sim com apoio de parentes, babá, escolhinha, e assumir a criação compartilhada sem medo de ser feliz.
E mães empreendedoras, saibam: vocês irão criar dois filhos.
Isso pode ser desafiador, mas uma jornada incrível e maravilhosa.
Seja qual for o caso, contem conosco.
Além da rede mulher empreendedora e do sebrae que tem toda uma infra-estrutra de suporte para quem quer empreender.