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O marketing de influência já vem se destacando há alguns anos. Ele representa um contrato - seja ele pago ou em cima de parceria - com um perfil nas mídias sociais com o foco em anunciar uma marca, produto ou serviço. Embora este termo específico seja agora um nome familiar, a prática em si está simplesmente evoluindo da tática de promoção original conhecida por “boca a boca”.
Influenciadores em sua forma mais literal existem desde o final dos anos 1990, quando os blogs surgiram. A economia do influenciador em si, porém, não pegou até 2010, quando indivíduos digitalmente experientes e extremamente on-line começaram a capitalizar sua presença em plataformas digitais, como o Instagram. Mas em 2021, de acordo com Sarah Owen, uma estrategista sênior da WGSN, isso não é mais como antes.
“Em 2020, algo começou a mudar, e foi devido a uma confluência de motivos, com 10 anos de justiça social, sobrecarga de tecnologia, desigualdades, esgotamento e aumento da consciência da saúde mental”, diz Owen. "2020 foi, de repente, sobre informação e entretenimento. Havia essa nova moeda que estávamos vendo em torno do conhecimento e da informação, e quase tinha seu próprio senso de capital cultural."
Os influenciadores agora exigem uma linha no orçamento de marketing junto com os meios de comunicação mais tradicionais. Na verdade, 63% dos profissionais de marketing pretendem aumentar seu orçamento de marketing de influenciador no próximo ano. Mas é preciso ficar esperto, pois o cenário do consumidor é completamente diferente após 2020.
Ao que tudo indica, os "genu influenciadores" são a próxima tendência. Eles são um tipo de influenciador que estão menos interessados em promover produtos e mais interessados em espalhar ideias e verdades. Oferecem uma fonte mais genuína de informação e inspiração. Desta forma, as marcas os utilizam como um meio de transparência com os clientes e adicionam clareza a tópicos mais complicados de serem abordados.
Como já comentamos por aqui, os consumidores do futuro esperam um conteúdo mais autêntico e também estão optando por apoiar marcas que demonstram um senso de responsabilidade ambiental, apoio à justiça social e estão se movendo ativamente em direção à igualdade racial. Encontrar um influenciador onde essas questões estejam dentro de suas pautas e alinhar sua mensagem de marketing a elas de forma genuína são pontos chave para construção de valor de marca.
É importante ressaltar que a Geração Z já é uma potência de consumo, com gastos estimados em cerca de US $ 100 bilhões. Crescendo com smartphones nas mãos, suas decisões de compra serão cada vez mais baseadas no marketing de influenciadores. O conteúdo nas redes sociais, com o tempo, se assemelha cada vez menos com publicidade, com um foco ainda mais direcionado ponto a ponto, com ênfase no conteúdo envolvente e perspicaz.
À medida que entramos em um novo estágio de mídia digital, devemos deixar nossos velhos hábitos e ideais para o passado. Abraçando totalmente a mudança e o processo de desaprender e reaprender. As plataformas digitais redefiniram a mídia impressa, a forma de consumir músicas, filmes, séries e até conteúdos da Tv aberta. Os consumidores agora exigem responsabilidade, integridade e autenticidade da marca acima de tudo.