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ONE'S LIFESTYLE: BURNOUT


Quem é você no sextou de hoje?

1) Com vontade de jogar tudo pra cima?

2) Ou tá animado com a programação do final de semana?


Já percebeu como quase tudo na nossa vida gira em torno de nos sentirmos bem?


Mas convenhamos que nesses últimos 6 meses isso foi um desafio e o mix de emoções nos mostrou como é viver em uma verdadeira montanha russa. MundoVUCA e o COVID clamando por adaptações no trabalho, na escola, em casa e nas relações sociais. E se antes sintomas como depressão, ansiedade e angústia estavam cada vez mais comuns, agora precisamos nos cuidar mais do que nunca.

Um termo que já vinha ganhando popularidade e agora está super em alta é o Burnout. O termo surgiu na década de 70 e foi difundido pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger, para descrever as consequências do forte estresse e altos ideais nas profissões da área da saúde, como médicos e enfermeiros. Atualmente o termo pode ser empregado para descrever o fenômeno em qualquer segmento profissional.


A Organização Mundial da Saúde define o burnout como uma síndrome que resulta do estresse crônico que não foi administrado com sucesso. Três sintomas o caracterizam:

  • Sensação de esgotamento ou exaustão de energia;

  • Aumento da distância mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho;

  • Eficácia profissional reduzida.

Sem a pausa para o cafézinho, a conversa no corredor ou até uma risada no meio do dia com os colegas de trabalho, a carga horária parece ainda maior. Não é incomum escutar durante o isolamento social a frase “nossa eu nunca trabalhei tanto quanto estou trabalhando agora”. Assim como todo excesso é ruim para saúde, a conta chegou para muita gente.


Davida Ginter, cofundadora e CEO da Enkindle Global, disse à Forbes que para a maioria, o esgotamento é causado pela falta de conexão com o trabalho. Isso se manifesta como desinteresse no local de trabalho, sensação de desvalorização, sensação de que não está trabalhando em algo significativo e comunicação interrompida no trabalho, em que você sente que não pode ser aberto com colegas e gerentes e deve reprimir tudo. É comum neste cenário, perder o senso de identidade e tornar-se reativo.


Como os sintomas são semelhantes, algumas pessoas podem ser diagnosticadas com burnout, embora realmente tenham depressão. Portanto, é importante não se autodiagnosticar. Algumas características do burnout são muito específicas. Por exemplo, a maioria dos problemas está relacionada ao trabalho ou a rotina de afazeres. Já na depressão, os pensamentos e sentimentos negativos não se referem apenas ao trabalho, mas à todas as áreas da vida.


Mas afinal, como lidar ou evitar o Burnout?

  • Nutrir seus relacionamentos , adotar hábitos de autocuidado e focar em hobbies fora do trabalho também pode ajudar a restaurar seu senso de identidade e a mitigar o estresse.

  • Quando você tem muitas responsabilidades conflitantes, simplesmente dizer “não” para novas tarefas é uma maneira importante de reduzir sua carga de trabalho.

  • Agendar pausas regulares, iniciar e parar em horários definidos e minimizar a multitarefa podem ajudar a manter os limites e reduzir a sensação de esgotamento.

  • Cultive a conexão. Construir seu sistema de apoio é crucial, o que inclui dar e receber empatia. Quando temos alguém em quem confiamos - um parceiro, filho, mentor ou colega de trabalho - que reserva espaço para sermos ouvidos sem julgamento, nos sentimos mais apoiados e conectados.

Nunca se esqueça que equilíbrio é a chave de uma vida saudável. Por isso, mude, repense, inove e se coloque em primeiro lugar.




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