Se você nos acompanha por aqui, provavelmente se lembra quando falamos do sentido auditivo na construção de valor das marcas. Na verdade esse conceito estava apenas começando a se instalar naquela época, e agora, realmente se tornou uma tendência. Vem cá que te ajudamos a entender e colocar em prática esse conceito na sua empresa!
O agora chamado ‘Music branding’ é uma estratégia de marketing sensorial que usa a música para traduzir em experiência as associações e atributos da identidade de uma marca, principalmente considerando que a música cria fortes vínculos emocionais entre a marca e o público.
Da mesma forma que o toque humano ou a fala podem ser catalogados emocionalmente em nossos cérebros, o mesmo acontece com a audição. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia encontraram ligações entre sons e respostas de acolhimento, medo e cumplicidade. “A informação sensorial – um som específico – é acoplada à informação emocional – uma memória do sentimento – e armazenada no córtex auditivo como um pacote. Isso permite que o som adquira um significado emocional”, explicam os cientistas do estudo.
Assim como o branding agrupa estratégias e ações que destacam e reforçam os valores de uma marca, o Music Branding vem reforçar atributos do branding, mas de forma musical. O conceito ganha cada vez mais atenção das empresas no Brasil depois do crescimento das plataformas musicais.
O sucesso da marca e sua permanência no mercado não depende apenas do resultado das vendas, produtos ou serviços, mas da criação de verdadeiras experiências de consumo. E é nesse cenário que nossos sentidos se destacam como elemento-chave para compreender o marketing do novo século.
Antes de ligar o som, as empresas, no entanto, precisam traçar uma estratégia clara, conhecer o seu público e a sua persona. A montagem do repertório musical passa pela construção do arquétipo da marca, por meio de atributos de personalidade. As escolhas de gêneros e dos artistas vão de acordo com o perfil da empresa criada em uma estratégia de branding.
Você pode responder também às seguintes perguntas:
Se a marca fosse uma pessoa, o que escutaria na sua playlist?
Que tipo de festival de música a marca promoveria?
Que sensações busca despertar nos clientes?
Em que horários a trilha sonora deve auxiliar a agitar e quando deve acalmar o ambiente?
As marcas podem usar o áudio para construir uma experiência imersiva e natural, entregando sua mensagem diretamente ao consumidor, sem forçar uma experiência desconfortável.
Diversifique suas estratégias de criar experiências.
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